Até lá, se a economia não se recuperar, país perderá as últimas vantagens do bônus demográfico, dizem especialistas
Em comparação a outros países, Brasil não tirou proveito da queda da fatia de dependentes, iniciada nos anos 1990
ISABEL VERSIANI
GUSTAVO PATU
DE BRASÍLIA
Pelas projeções mais recentes e consensuais para o crescimento econômico brasileiro, o país deixará de aproveitar o melhor momento de uma vantagem demográfica única em sua história para acelerar o desenvolvimento.
Com perspectiva de recessão neste ano e recuperação modesta nos próximos, a economia ainda terá de enfrentar, a partir dos anos 2020, a reversão do processo de crescimento da parcela da população em idade produtiva.
Chegará ao fim o período, iniciado nos anos 1990, de queda da proporção de dependentes –crianças e idosos– na população, que cria maior folga potencial para a poupança e recursos para educação, saúde e infraestrutura.
Diversos países conseguiram aproveitar o chamado…
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